A Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA) teve uma nova diretoria eleita para um mandato de dois anos, sendo composta por:
Presidente: Hernani Heffner (Cinemateca do MAM, RJ)
Vice: Carlos Roberto de Souza (UFSCar, SP)
Tesoureiro: Ines Aisengart (RioFilme, RJ)
Secretário-geral: Fausto Correa (Cinemateca Catarinense, SC)
Diretoria de Relações Institucionais: Laura Bezerra (UFBA, BA)
Diretoria de Formação: Fabián Nuñez (UFF, RJ)
Diretoria Técnica: Rafael de Luna (UFF, RJ).
Ao final do encontro, foi elaborada a CARTA DE OURO PRETO 2012:
As entidades e os profissionais de preservação audiovisual, a
comunidade acadêmica de cinema, audiovisual, arquivologia e educação, e
os demais participantes do Encontro de Acervos e Arquivos Audiovisuais
Brasileiros, realizado na 7ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, no
período de 20 a 25 de junho de 2012, vêm através deste documento
reafirmar seu compromisso com o patrimônio audiovisual brasileiro, sua
preservação e difusão junto à sociedade brasileira e mundial.
Entendendo a preservação audiovisual como um dos instrumentos mais
importantes de nosso tempo para a construção da cidadania e da cultura,
os presentes ao Encontro trocaram informações, perspectivas, pontos de
vista e experiências que mais uma vez indicaram a importância deste
Fórum e o valor da participação democrática como ferramenta para uma
sociedade justa e culturalmente desenvolvida.
O Encontro abordou questões das mais variadas ordens e dimensões que
indicaram mais uma vez como inadiável a formulação de um Plano Nacional
de Preservação Audiovisual. Desdobrando este objetivo em ações mais
imediatas, seus participantes propõem o estreitamento das relações entre
o setor e diferentes instâncias de mediação e execução de tarefas de
preservação audiovisual, em nível nacional e internacional.
Entre as medidas mais significativas e urgentes estão:
- a abertura de um diálogo franco e democrático com o poder público
brasileiro, visando a formulação conjunta de ações que atendam as
instituições, os acervos e o acesso a eles, dentro de um marco de
cultura democrática que perpassa a sociedade brasileira atual;
- a formalização do campo da preservação audiovisual como um saber específico, uma profissão particular – iniciando a luta pelo reconhecimento da categoria junto às instâncias reguladoras do trabalho no País – e uma ação necessária à constituição do patrimônio cultural brasileiro;
- a promoção de uma formação técnica e acadêmica sistematizada, completa e contínua, como requisito a um aumento da qualidade dos serviços de preservação audiovisual, ao trabalho realizado dentro de parâmetros éticos e profissionais rigorosos e à difusão de uma cultura brasileira da preservação audiovisual de natureza plural e democrática;
- e o estreitamento das relações e ações mútuas com o campo da educação, refletindo a inserção do audiovisual na vida cotidiana dos cidadãos, em especial crianças e jovens, a apresentação regular de obras audiovisuais na escola e a necessidade de formulação de políticas e práticas adequadas de uso desse conteúdo como elemento formador do sujeito e da cidadania, ressaltando-se a função da preservação audiovisual dentro desse processo.
- a formalização do campo da preservação audiovisual como um saber específico, uma profissão particular – iniciando a luta pelo reconhecimento da categoria junto às instâncias reguladoras do trabalho no País – e uma ação necessária à constituição do patrimônio cultural brasileiro;
- a promoção de uma formação técnica e acadêmica sistematizada, completa e contínua, como requisito a um aumento da qualidade dos serviços de preservação audiovisual, ao trabalho realizado dentro de parâmetros éticos e profissionais rigorosos e à difusão de uma cultura brasileira da preservação audiovisual de natureza plural e democrática;
- e o estreitamento das relações e ações mútuas com o campo da educação, refletindo a inserção do audiovisual na vida cotidiana dos cidadãos, em especial crianças e jovens, a apresentação regular de obras audiovisuais na escola e a necessidade de formulação de políticas e práticas adequadas de uso desse conteúdo como elemento formador do sujeito e da cidadania, ressaltando-se a função da preservação audiovisual dentro desse processo.
O Encontro reforça ainda o apoio à manutenção do tombamento do Cinema
Excelsior de Juiz de Fora, MG, endossando a mobilização para sua
preservação, dentro de um marco que não descaracterize sua origem como
espaço dedicado ao audiovisual, sem prejuízo de novas atividades
culturais.
Reitera também a necessidade de conclusão do projeto de constituição e abertura da Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, RS, como espaço de preservação do patrimônio audiovisual gaúcho e brasileiro.
Reitera também a necessidade de conclusão do projeto de constituição e abertura da Cinemateca Capitólio de Porto Alegre, RS, como espaço de preservação do patrimônio audiovisual gaúcho e brasileiro.
Os profissionais da preservação audiovisual, assim como os demais
cidadãos comprometidos com a preservação do patrimônio audiovisual
brasileiro, presentes à 7ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto,
ressaltam a importância, a continuidade e a promoção anual do Encontro,
espaço fundamental para troca de ideias e formulação de ações, e o
compromisso com a salvaguarda e difusão da obra audiovisual brasileira
de qualquer época, suporte e origem.
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