segunda-feira, 20 de maio de 2013

Lançamento de livro em São Paulo

Como estarei nos próximos dias em São Paulo para ministrar um curso no Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP, aproveitarei para lançar na capital paulista, na próxima quinta-feira, dia 23 de maio, meu livro "Cinematographo em Nictheroy", na Livraria do Espaço. Segue o convite abaixo:


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Post sobre o texto de Hernani Heffner

Publicamos abaixo, a pedido da autora, o texto de Maria Nogueira, química que trabalha na Cinemateca Brasileira há 8 anos e que escreve a respeito do post anterior (A preservação audiovisual no Brasil, de Hernani Heffner).
Ressalto que as opiniões divulgadas em textos assinados por terceiros são de exclusiva responsabilidade dos autores e não necessariamente são compartilhadas pelo blog e seu responsável, mas tem como principal objetivo estimular o debate e a reflexão sobre a preservação audiovisual a partir da divulgação democrática de diferentes pontos de vista.



POST SOBRE O TEXTO DE HERNANI HEFFNER

A coisa é mais ou menos assim: a Cinemateca entra em crise, o campo se balança e alguns interessados na questão se posicionam na expectativa de troca de postos. Em primeiro lugar, os favoráveis ao avanço da instituição, que reconhecem o trabalho valoroso feito nos últimos anos, mas também que muito ainda deve ser feito. Em seguida, os declaradamente contra, aqueles que chamam a instituição de bairrista e centralizadora, reconhecendo apenas sua ação local.

Com um manifesto encabeçado por Antonio Candido e Lygia Fagundes Telles, os primeiros já se posicionaram. Agora, com esse texto de Hernani Heffner, os segundos começam a dar forma mais consequente ao que até então aparecia como apenas manifestações privadas.

Nas chamadas "redes sociais" lê-se comentários como o de Carlos Roberto de Souza que, num bilhete no facebook, chama Lygia Fagundes Telles e Antonio Candido de IDIOTAS. Mas esse tipo de gesto mais deixa transparecer os compromissos políticos imediatos de um indivíduo pressionado do que propriamente o uso público da razão.

O texto de Hernani Heffner não, pelo contrário, ele é sério, busca a reflexão, apesar da simples tese que traz. Para Heffner, que se apoia num comentário duvidoso do secretário Leopoldo, a Cinemateca não é A memória audiovisual brasileira, ela é só uma parte Dela. Ou seja, a Cinemateca Brasileira não é brasileira, ela é paulista, por isso sua crise atual interessa menos e deve ser tratada localmente. Quem tem o mandato para falar em Nacional é quem possui a maior parte da memória nacional, ou seja, a Associação Brasileira de Preservação Audiovisual. Uma associação recém-fundada, entre outros, pelo próprio Heffner.

Ao que parece trata-se de uma típica disputa de campo, para usar uma terminologia tão vulgarmente conhecida nos estudos de cinema. Uma disputa no seio do campo da preservação da memória audiovisual. Esse campo tão recente da cultura audiovisual brasileira merece uma rápida descrição para em seguida voltarmos à crise da Cinemateca.

Entre nós, a preservação da memória audiovisual é tardia e cheia de interrupções, frustrações e reveses, como sabe qualquer um que se aventurou a recuperar um filme. Sempre na dependência dos autodidatas, apaixonados pela arte e pela técnica, e da benevolência dos laboratórios comerciais, a preservação no Brasil demorou muito até constituir um campo. Até pouco tempo ela era obra de indivíduos isolados e espalhados pelo país afora, que com todas as suas idiossincrasias, trocavam alguma experiência e conhecimentos adquiridos em certa literatura.

Nesse terreno onde alguns poucos trabalhos vingavam, a Cinemateca Brasileira foi constituindo a duras penas uma mentalidade técnica, que avançou na medida em que a luta de décadas resultou no reconhecimento político federal. A Cinemateca acompanhou o fortalecimento político do MinC e constituiu um parque tecnológico e um saber inquestionável em todo mundo. Dessa forma, com o aparato técnico constituído e um grande acervo, passou a definir as regras da preservação no país. Os laboratórios comerciais chiaram, pois isso diminuiu radicalmente o lucro do mercado.

Com a montagem de um verdadeiro laboratório, o Estado passou a organizar o mercado, a lhe dar regras, regras que não primam pelo lucro. E foi assim que se fundou o campo da preservação audiovisual no Brasil. Formado, o campo deu origem a apocalípticos e integrados, que se encontram em reuniões associativas, colóquios universitários ou em raras sessões de cinema. A formação da ABPA trouxe novos dados para esse quadro. Confrontando radicalmente a hegemonia da Cinemateca, até então inquestionável na sua ação de preservadora da memória audiovisual, a ABPA busca legitimidade diante do Estado, e aproveita a transição diretorial na Cinemateca para radicalizar ainda mais seu discurso. Eis os reflexos da crise da Cinemateca que o texto de Heffner traz. Tudo isso, claro, segundo o ponto de vista de uma humilde trabalhadora da Cinemateca.
Feito então esse retrospecto(*), gostaria de deixar aqui minha opinião nesse blog respeitável.

Acho extremamente legítimo uma associação como a ABPA reivindicar uma missão complementar à da Cinemateca Brasileira. Todos os arquivos de filmes do país merecem a maior atenção. Entretanto, é tolice revanchista querer invalidar o papel nacional da Cinemateca. E é um erro histórico querer se aproveitar de uma crise aprofundada pelo secretário Leopoldo, um desses efêmeros Falstafs que aparecem de tempos em tempos na política cultural brasileira. Para que a ABPA se fortaleça ela precisa de ações mais bem definidas, precisa formular projetos consistente em editais públicos, precisa organizar e dar acesso a seus acervos, precisa montar um site decente (com base de dados, imagens fixas e em movimento, edições digitais), enfim, precisa produzir mais para reivindicar um papel nacional. Por sua vez, a Cinemateca, com todo o seu aparato e know-how, deve se recompor para apresentar claramente uma política nacional, agregadora e complementar a todos os trabalhos realizados nos arquivos de filmes brasileiros, para isso deve fortalecer o já existente fórum do Sistema Brasileiro de Informações Audiovisuais.

Assim, sem invalidar o trabalho penoso de construção de uma instituição de cultura no Brasil, a ABPA pode contribuir mais para a elevação do debate da preservação audiovisual, tratando a questão de maneira estratégica e em âmbito nacional, e não apenas na eterna querela Rio X SP.


Atenciosamente,

Uma trabalhadora da Cinemateca Brasileira


(*) Quem quiser conhecer um pouco mais desse passado, precisa ler a tese de Carlos Roberto de Souza. Uma tese muito informativa, com os delírios "nombrilistes" que marcam seu autor, mas repleta de informações valiosas para o interessado na questão.

domingo, 5 de maio de 2013

A preservação audiovisual no Brasil (hoje)

Já tendo havido cobranças por um posicionamento deste blog a respeito da atual situação da Cinemateca Brasileira após a exoneração de seu antigo diretor, transcrevemos este lúcido e pertinente texto de Hernani Heffner, presidente da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual, escrito para a lista de e-mails dos associados da ABPA e publicado aqui com a sua autorização.


A PRESERVAÇÃO AUDIOVISUAL NO BRASIL

Prezados Colegas

Tenho acompanhado com vivo interesse as manifestações da lista em torno dos mais diferentes assuntos relativos ao nosso trabalho, com seus percalços e conquistas.

Por temperamento não sou muito dado a uma participação cotidiana em um meio que até hoje não tem muito claras as fronteiras entre o público e o privado, entre manifestações ou colocações de ordem mais pessoal e aquelas de ordem mais burocrática ou política.
A lista tem funcionado como um canal de comunicação coletivo, livre e democrático, mas também como um instrumento administrativo da diretoria para informar sobre todo tipo de questão. Nessas condições, esteve e está sujeita a um tratamento público, sobretudo pela mídia, em aproveitamento similar ao que esta dá a praticamente todas as chamadas redes sociais, embora sejam a rigor canais de comunicação intencionalmente privados, protegidos por senhas e regulados em seu alcance "público". A lista não se dirige à opinião pública, aos cidadãos que formam a sociedade brasileira, como ente abstrato e como conjunto de indivíduos, e sim, em princípio, aos associados da ABPA.
Sabemos, no entanto, que os posts podem e se multiplicam nas "redes sociais" e podem e são reproduzidos como matéria na imprensa, grande, média, pequena, mas sempre claramente pública, em seu acesso pelo cidadão. Sabemos também o quanto uma prática antiga dessa mesma imprensa em citar comentários, opiniões, relatos, muitas vezes pouco objetivos, para não dizer meramente especulativos, transformando-os em matéria e "fato", se multiplicou ainda mais na era das "redes sociais".
Leio com atenção, algumas vezes apreensão e nas últimas horas desaprovação as manifestações levadas à lista no que toca à questão da Cinemateca Brasileira. Repito que a lista é um instrumento livre e democrático, mas que também implica ética e responsabilidade em todas as medidas, sobretudo a política. Me pareceu profundamente equivocado e interpretativo dizer que a crise da Cinemateca Brasileira chegou à FIAF (Federação Internacional dos Arquivos de Filmes). Para quem conhece os ritos da entidade como eu, soou completamente falso tal informação, pois o Comitê Executivo da entidade não se manifesta publicamente e por escrito em tais circunstâncias, salvo casos muito específicos e especiais. Não recebi, como membro da Cinemateca do MAM, uma afiliada da entidade, e não tomei conhecimento de nenhum documento público nesse sentido. Mais do que isso, em consulta inversa, a afirmação oficial é de que tal assunto não foi sequer tratado dentro do novo Comitê e nem há pauta futura sobre isso. Dar tal magnitude a um gesto (que alguns dos presentes ao congresso recém terminado em Barcelona afirmam nem ter acontecido), quando a entidade sequer considerou internamente o tema, beira a irresponsabilidade pela repercussão que isso pode ter no Brasil e pelo uso que se pode fazer disso como fator de pressão junto à classe cinematográfica, à imprensa, à opinião pública, nas "redes sociais" e principalmente entre nós mesmos. Poucos de nós lá estiveram e estes tem que ter responsabilidade em seus relatos, distinguindo fatos e pesando a repercussão política.
Como dirigente da ABPA tenho sido cobrado indiretamente pela lista e mais diretamente em e-mails, telefonemas e conversas presenciais, com relação ao tema e a um posicionamento de nossa entidade. Pode ser que esteja errando em não trazer a público um parecer sobre os eventos que vêm cercando o arquivo paulista desde a saída do antigo dirigente, mas creio que não houve até o momento clareza, maturidade e negociação política tão definidos em torno dos acontecimentos para que uma manifestação oficial de nossa parte pudesse vir à tona de forma embasada e como uma contribuição positiva aos problemas enfrentados pela entidade. O chamamento do Antônio Laurindo nesse sentido foi sensível e justo para com a necessidade de aprofundamento do debate.
É como uma contribuição a este mesmo debate que gostaria agora de me manifestar de forma mais pessoal, não transformando meus comentários em uma posição oficial da diretoria ou da entidade. São reflexões livres, de forma nenhuma posicionamentos, mas que visam construir uma perspectiva que almejo sólida para a questão não da Cinemateca Brasileira, mas da Preservação Audiovisual no Brasil. Digo isto porque me parece que uma distorção de base, entre muitas outras, se coloca neste ponto. Ninguém questiona a importância da Cinemateca Brasileira como entidade representativa de um patrimônio audiovisual, brasileiro e mundial, mas poucos parecem lembrar dos demais arquivos de filmes, de televisão, de vídeos e outros materiais audiovisuais, públicos e privados, espalhados pelo país e de seu peso dentro deste mesmo patrimônio. Segundo o próprio Secretário do Audiovisual, Leopoldo Nunes, tocando em determinado ponto em sua fala na Mostra de Tiradentes de 2013, há cerca de um milhão de rolos de filmes nos arquivos brasileiros, dos quais cerca de 300 mil guardados pela CB. Individualmente é o maior arquivo de filmes do país, mas representa apenas 30% do acervo existente. Foi em função desta realidade, negada com todas as forças pelos governos brasileiros anteriores desde a crise da Cinemateca do MAM em 2002 e particularmente pela direção anterior dessa mesma Cinemateca Brasileira, que foi se constituindo o movimento que culminou na criação da ABPA. Deve-se lembrar que o arquivo paulista proibiu em um primeiro momento a filiação de seus funcionários e colaboradores, e perseguiu e demitiu quem desobedeceu a tal indicação, como foi o caso de Fabrício Felice, hoje trabalhando na Cinemateca do MAM. Mesmo a ABPA representando parcela significativa da memória audiovisual brasileira, parcela ainda maior se lembrarmos que parte dos acervos depositados junto à Cinemateca Brasileira pertencem em verdade a esses mesmo arquivos rechaçados desde 2007, não houve manifestações no passado tão diretas e recorrentes na lista, denunciando ou comentando a política unilateral, atitude imperial ou perseguições. As demissões de funcionários, colaboradores ou PJs até 2012 passaram praticamente em branco. Mesmo depois da mudança de comando da instituição não houve adesão significativa de seus funcionários, agora em grande parte demitidos, à ABPA ou qualquer outra entidade ou sindicato que pudesse fazer valer eventuais direitos legais ou morais, ou funcionasse como instância de representação política. Não há obrigação neste sentido, mas representatividade e solidariedade política se constroem em conjunto, não de forma forma mais uma vez unilateral e de forma pontual. Mesmo assim, a ABPA pode e deve ser sensível à conjuntura atual e suas implicações.
Mas como agir?
Em política, pode-se agir livremente, criando todo tipo de fato e ação. Mas como diz o velho ditado, "aos inimigos a lei". Em qualquer campo ou atividade existe uma dimensão legal da qual cumpre tratar e desenvolver para não ser pego de calças curtas e não ver destruídos certas aspirações ou certos resultados. Cumpre fazer o dever de casa e não deixar este flanco aberto aos adversários. Mais do que isso, cumpre examinar exatamente do que se trata, de quem se apóia e do que se quer com isso.
Como cidadão posso me manifestar livremente, pontualmente, contraditoriamente. Como entidade, há uma responsabilidade em representar alguém, em nome de um determinado projeto, com determinada finalidade. Para mim, como cidadão e dirigente, a ABPA representa praticamente 70% do patrimônio audiovisual brasileiro e luta por melhores condições de preservação desses acervos, incluindo aí prioritariamente o reconhecimento legal da profissão e do profissional, e os ambientes de trabalho de todos aqueles que se dedicam às instituições que acolheram esses materiais.
Além disso, em se apoiando qualquer movimento por uma instituição há que se ter o cuidado de qualificar os interlocutores e os acontecimentos. Muito vem se falando sobre a crise da Cinemateca, mas há poucas informações seguras sobre o que ocorreu e ainda vai ocorrer de fato. Pedindo licença à Raquel Hallak, por divulgar um dos pontos da próxima CINEOP, lá acontecerá um encontro direto entre os membros da ABPA e dirigentes do arquivo, sem mediações da imprensa ou de terceiros. Dúvidas poderão ser esclarecidas, cobranças feitas e um posicionamento, se assim a Assembléia da ABPA o decidir, tomado. Tudo no tempo devido e na justa medida do bom senso. Sem afobações, arrivismos ou má-fé. E com maturidade política, pois ao lado disso, a ABPA tem muitas outras questões e reivindicações a fazer, com a prioridade que já indiquei acima. Maturidade essa que, por um lado, não nos deve fazer esquecer que quem responde diretamente pelos destinos da CB é o Conselho da entidade, órgão que referenda ou não até mesmo as decisões da SAv. Conhecer as intenções e posicionamentos do Conselho é respeitar legal e politicamente o processo envolvido. E por outro, considerar que as manifestações e documentos que têm vindo à tona em defesa da Cinemateca Brasileira tem se pautado pela mesma unilateralidade anterior. Apesar da fragilidade demonstrada agora, como fruto de um modelo de gestão equivocado desde a origem, ao teimar em não fortalecer a estrutura, dentro de um quadro extremamente dependente de recursos públicos e ao sabor das mudanças políticas, algo que sempre foi uma fraqueza do setor no mundo inteiro e contra o que diversas cinematecas lutaram, forçando uma institucionalização de determinada estrutura de guarda, conservação e acesso, esse ponto é recorrente e se mantém como um mantra. Lygia Fagundes Telles chegou a escrever logo no início da crise que com a luta (de quem?) a CB seguiria viva, "cumprindo o seu glorioso destino: o de ser o único museu vivo de Cinema Nacional" (sic) (grifos meus). Ou na petição que circula em tempos mais recentes afirma-se mais sofisticadamente a preservação "da própria integridade da memória audiovisual brasileira" (novamente grifo meu) como natureza ontológica da entidade. Para quem participou de reuniões do SiBIA, ouviu antigos secretários e outros dirigentes do setor audiovisual ou simplesmente esteve em eventos com quem comandava a Cinemateca até bem pouco tempo, como a grande maioria dos membros da ABPA, essa retórica já é velha conhecida, não tendo mudado nada, mesmo com a atual crise. Uma velha ordem que teima em não mudar e cujas origens podem ser conhecidas na dissertação de mestrado de José Quental. Se há algo a se examinar é o esgotamento desse discurso e seu corolário político, a centralização de poder, de recursos e de acervos, assim como o fato de que ele se apóia em uma falácia, a de que "tudo" está lá.
Tenho falado e escrito de tempos em tempos sobre algumas obviedades - o tamanho do país, o direito de toda a população a ter acesso a todos os arquivos, a necessidade de implantarmos parâmetros estruturais de guarda e trabalho mínimos em todas as instituições, e a quimera, para não dizer a sandice, de concentrar tudo em um lugar só, indo contra o movimento mundial, que prescreve exatamente o contrário, entre outras coisas -, e é minha sincera crença de que tudo isso é mais positivo para a preservação audiovisual brasileira do que o contrário. Mas nada se constrói só com idéias ou voluntarismos ou de forma unilateral. Temos que caminhar como grupo, como rede, como setor, desejando e lutando para que a Cinemateca Brasileira esteja ao nosso lado, como parceira e agente fundamental que é, mas nunca esquecendo quem somos e pelo que lutamos prioritariamente.

Cordialmente


Hernani Heffner

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Prédio do Cinema Plaza é demolido!

O prédio onde ficava o Cinema Plaza, inaugurado em 1936 e um dos mais importantes da história do Rio de Janeiro, depois de anos abandonado, foi completamente demolido sem chamar atenção da imprensa.
O abandono do prédio foi mostrado em post de janeiro deste ano no blog.
Novamente através de fotos e informações de Silvia Steinberg, professora da ESDI cujo terreno dá de fundos para o prédio do Plaza, registramos esse atentado contra a memória dos antigos cinemas da cidade.
O prédio do Plaza dará origem a um prédio comercial. Lembremos que o Plaza fica na Rua do Passeio, nos arredores da Cinelândia, ao lado de outros prédios históricos, como o do Cinema Palácio (ainda fechado) e o do Automóvel Clube do Brasil (igualmente fechado), sem falar no prédio do igualmente memorável Cinema Metro-Passeio (para variar, também fechado).